Alô. Câmbio. Câmbio.
Benvindos visitantes não tão assíduos graças a minha falta de atualização!
Tive um momento de breve hiato de inspiração, além do blogger não ter me deixado entrar esses últimos dias...
E nada tem um fim,
Nem um recomeço.
É somente um esboço
Na tela de um grande artista.
A fé fingida, a força forçada,
A paz inexistente.
Nada é como devia ser
Nada fica onde devia estar.
E o pesar das mentes cansadas
A busca sem fim das almas esquecidas
O sonho. E o riso se esvai.
Nada permanece e nem muda.
Só o existir que se encontra
O medo de falar, agir e pensar.
Nada é verdadeiro
Nem o riso, nem o choro e nem o olhar
Os personagens já vividos tomam forças,
Tomam cores, corpos e sons
Vivem mais do que seus interpretes
E existem, daí por diante, por si só.
Buscar o sentido inexistente
Existir sem saber o que é.
Viver além dos personagens
É o óbvio e o incômodo natural.
Câmbio Desligo.