Sou algo abstrato. Dentro de mim nada é concreto, tudo é mutável. Minha vida é como um quarto bagunçado, tudo misturado e espalhado pelo espaço que tiver..
segunda-feira, 21 de maio de 2012
-Nem o Riso sobrou
Alô. Alô. Benvindos visitantes assíduos ou não - na verdade não são assíduos porque nem eu consigo manter o blog - aqui vos fala mais uma vez aquela que não se importa com quem ou o que quer que seja.
Aquele aperto no peito
Falta as palavras e a voz
As mãos tremem e suam
Um arrepio atravessa a espinha
A dor da saudade daquilo que não voltará
Saber que a felicidade e simplicidade da vida
Ficaram para trás e não vão mais voltar
Falta o brilho no olhar que espelhava a alma.
Como gostaria de voltar no tempo
Reviver a glória passada e mudar
Aplicar o que aprendi com os erros que o cainho trouxe
E fazer do melhor jeito, para durar.
De repente toda a mágica se acabou
O violão, as palavras e o coração
Não fazem mais a tríplice perfeita
O mundo nunca mais teve o mesmo sabor.
O que mais fere e mais pesa
É saber que nada será igual
Que o coração partiu-se, desapareceu
E que as palavras e o violão perderam o sentido...
Câmbio Desligo.
segunda-feira, 30 de abril de 2012
-Falta.
Alô. Câmbio. Câmbio.
Benvindos viajantes assíduos e errantes da internet!
Aqui vos fala novamente aquela que não se importa com o que ou quem seja.
É tão triste quando o coração falha,
Quando um pedaço de alma morre
Quando nada sai como o planejado
E a razão deixa de existir
Falta um pedaço de vida
Um sorriso, um abraço, um querer
Falta uma razão para acordar todos os dias
Vencer os medos e lutar contra os fracassos
Falta coragem, vontade, perseverança...
Falta vida nos olhos das pessoas
Falta amor nos corações
Falta espaço para novas sensações
Nada completa, nada substitui
O vazio da solidão toma conta de tudo
A sensação de abandono cresce
O fim inevitável chegou.
Nem esperança, nem amor e nem nada
É só isso no fim
Só a falta, só a dor e só coisas ruins
Porque sempre nos perdermos na dor
As coisas bonitas e felizes são facilmente apagadas
As alegrias somem mais rápido
Os medos nos assombram para sempre
A verdade dói mais do que cura.
Nem a chuva ou o tempo frio
Nem a solidão ou as luzes da cidade escura
Nada supera o vazio
A falta de um pedaço dentro de mim.
Câmbio Desligo.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
-A caneta nunca enferruja.
Benvindos viajantes!
Estive tão ausente nos últimos tempos e peço perdão por isso.
Meu corpo e mente já estavam me implorando para voltar a escrever!
É sempre bom voltar a ativa... afinal, a caneta nunca enferruja!
E aqui vos fala aquela que continua sem se importar com quem é ou deixa de ser.
Quando tudo está perdido,
Quando o fim é a única saída,
Quando a solidão é destruidora
Quando a falta é o que mais dói
O peso na consciência se esvai
A fé é renovada
A vontade rejuvenescida
A criação é recriada
No momento mais mórbido é que surge o paraíso
É que se entende que nada está perdido
Mas está com formas diferente
Com gostos, cheiros e cores novas
O fim do mundo é o começo de um novo
Uma nova vontade de lutar e de viver
De buscar o real eu
De mudar o futuro, pois o passado não importa.
A vida é mais do que sofrimentos
Mas é por causa deles que ela existe
Tudo tem seu tempo, seu limite
Demore anos, décadas, séculos ou segundos.
Câmbio Desligo.
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