terça-feira, 6 de setembro de 2011

-Da alma a calma.


Alô. Câmbio. Câmbio.

Benvindos visitantes assíduos ou recentes.
Aqui vos fala mais uma vez aquela que não se importa com o ser e o estar.

Aquele gosto amargo na boca
A dor massacrando meus músculos.
O sabor da solidão.
O calor e afago agradável da febre.

Os sentidos me enlouquecem a cada toque,
A cada brisa e a cada valor.
Tudo gira em minha mente.
Tudo voa pela janela.

Quando a ficha cai é quando a dor bate,
Quando o medo surge a porta 
E quando a paixão se esvai ou renova
É tudo e nada ao mesmo tempo.

Viver no limite dos desejos,
Na busca eterna pela união
Boas lembranças pelo caminho
E a maldição a suas costas.

Caminhar com firmeza, 
Mesmo sem saber qual o destino.
Encarar o Sol de frente
Viver até os desatinos.

A novela da vida roda sem sessar.
Sem pausas ou hiatos.
Sem mocinhos e bandidos.
Sem lutar ou esperar.

Corre, grita, pula, chora...
Saboreia a todos os gostos da existência.
Pois só assim serás feliz.
Só assim saberá amar, vencer, perder e viver!

Câmbio Desligo.

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