quinta-feira, 17 de novembro de 2011

-Ressaca.


Alê. Câmbio. Câmbio.

Benvindos viajantes assíduos ou não.
Aqui vos fala novamente aquela que não se importa com nada além do necessário...

Acabo de acordar,
São 5 da manhã
Não consigo me lembrar
Nem onde esta meu sutiã
Minha cabeça prestes a explodir
E eu aqui largada no sofá
O gosto amargo na boca
De quem pra bebida se rendeu
E a falta de lembranças de um segundo do que aconteceu
O Sol da manhã me dá bom dia
E a ressaca um soco no estomago
O mundo real que eu fugi na noite anterior
Me pegou de novo

Ser inconsequente nunca foi o meu forte
Mas sempre podemos inovar
Buscar novas sensações
E sempre se entregar
Dizer à vida que estou pronta
Já não é mais questão de blefe
Encarar ela de frente é meu destino
E viver é consequência esperada
Buscar o novo, sair do comodismo.
E viver o que eu quiser
Onde, como e quando puder.

A ressaca do corpo e da mente
Sufoca meus instintos mais carnais
A fome e a sede de tudo
A vontade de te passar para trás
Esquecer tudo o que já vivi e passei
Para conseguir finalmente superar
Esquecer as magoas e dores que passei
E a cada vez que vejo seu rosto
E a cada vez que ouço seu nome
Quero que morra, que suma da minha vida.
E que exista somente em meu passado

A estrada da vida brilha sob meus pés
Minha fé se abre em um sorriso
Vou seguindo meus instintos
Buscando sempre o meu lugar
Onde tudo possa finalmente ter sentido
E meus sonhos consiga conquistar

A liberdade é meu caminho
Regado de flores e espinhos
Não me importo em me arranhar
Se eu consiga um dia me livrar da culpa, do medo e da fraqueza.
Que adquiri ao te querer
E mostrar ao mundo que cresci
Que não sou sua fantoche
E definitivamente te esquecer.

Câmbio Desligo.

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