Alô. Câmbio. Câmbio.
Benvindos viajantes assíduos ou não.
Aqui vos fala novamente aquela que não se importa com o que os outros pensam.
É simples assim
A morte, a mudança e a solidão
Tudo parece tão real
A noite, embaixo do cobertor
Seu rosto surge novamente
As aventuras vividas, a saudade
Para me lembrar mais uma vez
Que a mim não resta nada
Nem as lembranças existem mais
Elas machucam como punhais afiados
E as joguei pela estrada da vida
Como não mais serviam para nada
Mas seus olhos me perseguem no sonho
Seu sorriso e sua alma fazendo parte de mim
Mas é a mentira da solidão
O oásis do deserto da vida
Sou sempre eu quem fica para trás
Sempre meus sonhos que são inalcançáveis
Sempre minha vida que termina
Sempre eu quem cai na calçada...
E assim sobrevivo dia a dia
Na morte e na merda
Caçando os insetos interiores
Que me fazem sobreviver.
Câmbio Desligo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário